quarta-feira, 22 de outubro de 2008

GENTE SENTE...





Até quando esta espera?
Para me livrar desse martírio.
Quanto tempo ainda resta?
De por amor e muito brilho.
Apagando tudo que não presta.
Nos passos que trilho.

Quem me fêz refém dessa injustiça?
Que deixou minha vida em perigo?
Que pode usar qualquer faísca...
Para se livrar de mim, sem motivo?

Por que minha vida está num tríz?
Quem me colocou nesse abísmo?
Qual o meu crime? O que fiz?
Pois vivi sempre no otimismo.
De ser bastante feliz.

Caí na cilada.
De mentirosos e vís.
Para viver essa emboscada.
Que me faz tão infeliz!
E nessa longa caminha
Ainda não consegui...
a retomada.
Para viver o que sempre quís.

Ninguém irá me impedir
De realizar meus anseios.
Não deixarei mais interferir.
Nem terão meios.
De ser feliz e sorrir.

Não pensem que vão se livrar.
Da minha presença perene.
Nem vão deixar de ouvir.
Tudo que meu coração sente.
Do que fizeram na minha mente.
Por todo o meu trilhar.

Jamais perdoarei a traição.
Que fizeram comigo.
Não pensem que será em vão.
Todo esse castigo.
Pois tudo que não se quer consigo.
Nunca se dar para o irmão.
Assim aquilo que enviaram...
Será mandado em dobro.
E todos mergulharão.
Em todo confronto.
Que me proporcionaram.

Pensem bem no que fazem...!
Na vida de inocentes.
Se vocês amassem.
O mundo e suas gentes.
Talvez não trepudiassem.
Com a dor que eles sentem.

Rogéria Costa

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