domingo, 19 de outubro de 2008

ELOÁ VIVE





Menina.
Menina moça.
Quase mulher.
Em tempos de outrora as pessoas respeitavam mais a vida.
Ou seria mais difícil a divulgação de episódios ruíns?
Eles existiam, mas, sem grande e rápida divulgação.
Não havia essa tal globalização.
E, apesar de tudo, existia mais amor e consideração ao próximo.
Hoje me parece que matar pessoas tornou-se uma banalidade.
Consiste na resolução de um problema.
Dois, três... ,sei lá, quantos tiros vão resolver a vida de quem se acha traído pelo simples fato de não ser mais aceito pelo seu OBJETO de desejo.
A criança-mulher cumpriu sua atual missão terrena.
Há várias razões para se justificar esse absurdo,
como cármico, o comportamento conturbado dessa nova geração, falta de orientação, etc.
Porém, pretendo me deter sobre o motivo do AMOR.
Ou seja, a falta de amor.
Quem ama quer vê o outro bem, feliz em qualquer circunstância.
Não é preciso ser Phd em AMOR para saber que ele não é egoísta, não é possessivo, não é vingativo.
Amar consiste em fazer o ser amado, indiscutívelmente, feliz!
Essa moça cumpriu sua missão.
Na minha opinião ela não morreu...
Viverá em outras pessoas.
E através dos seus órgãos será multiplicado o amor.
Não quero justificar a dor, que sua falta fará, para os familiares, amigos e conhecidos.
Seu sorriso, sua juventude e tudo da sua personalidade não irá mais povoar a vida dos saudosos.
Mas, ficará em cada pessoa que vai receber um pedaçinho do seu ser,
uma faísca da sua vida.

Será distribuído o sopro do verdadeiro sentido da nossa existência que é o AMOR.

Eloá

Que Deus lhe abençoe eternamente!

Rogéria Costa



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