domingo, 12 de outubro de 2008

D I F E R E N Ç A S





Nem sempre percebemos que
podemos ser diferentes
um dos outros.

Apesar do fato de pertencermos a mesma espécie humana e ao compartilharmos de igual cultura, não observamos essa diferença.

A idéia pode ser determinante para pessoas que querem se envolver emocionalmente com outra, que procuram um amor ou tentam compreender seus parceiros.

Pode-se observar, nas pessoas,
ações extremas que nos chocam ao nos depararmos com algum noticiário, fazendo-nos pensar como alguém pode
ter um ato tão violento ou intempestivo.
Ou seja, um pai que abusa sexualmente e mata sua própria filha.

Também, em nosso cotidiano, nos deparamos,
muito sutilmente, com pessoas que, também, se comportam explosivamente.

Nesse caso, dar para entender que possa
ser um surto, ás vezes reage-se de forma
exagerada a algum motivo justo.
Pode ser compreendida tal atitude, mas não continuadamente, a qualquer hora.

Existem pessoas que numa convivência a dois, com laços afetivos constantemente, se comportam explosivamente com autoridade e flexibilidade.

Não sabem dialogar.

Não dão espaço ao que é valioso numa relação, e se
constitui em uma de suas grandes vantagens: a flexibilidade mútua, o reconhecimento dos próprios limites, a capacidade de um aprender com o outro e a admissão das próprias imperfeições em benefício do entendimento.

Conviver com uma pessoa que se julga dona da verdade, deve ser difícil e se gostar
demasiadamente dela.

Porém, não é nada proveitoso nem positivo um amor que sobrevive sob a prepotência e que não admite o diálogo, a aprender com a experiência recíproca, a observação da beleza da diferença.

Isso não pode se aceito por amor.

São atitudes que contrariam os princípios do amor.

Porque ele deve ser determinado por um encontro criativo e libertário entre duas pessoas que se estimulam reciprocamente.

Numa relação afetiva não deve haver esse conflito entre convicção inflexível e florescimento da criatividade.

O senso comum, a parceria de idéias e objetivos são fatores primordiais ao crescimento e amadurecer
de qualquer relacionamento que predomina o amor.

Rogéria Costa
Adaptado

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