segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ESPERANÇAS PARA UM NOVO ANO



Começa ano, sai ano e todos querem o fim das guerras, a cura do câncer e da aids, a eliminação da fome, uma melhor distribuição de riquezas e, mais recentemente, que a crise econômica que abala o mundo dê um ponto final.

É um momento de muita reflexão do que está por vir e um sincero desejo que as coisas melhorem.

Há, portanto, uma espécie de egrégora
do bem e do otimismo rondando os
corações e as mentes das gentes.

Que bom!


Mas será que basta apenas isto,
uma esperança coletiva por
melhores dias e aí a tudo vai se arrumar naturalmente?

Claro que não é bem assim,
mas efetivamente é o
primeiro passo para as
mudanças desejáveis.

O que se espera é que tudo
seja diferente do que é hoje e para isto se materializar há inevitavelmente que atuar o componente atitudinal, ou seja, cada um procurar fazer acontecer.

Neste aspecto, esperança não é sinônimo de atitude passiva, conformada até que Deus queira.

Não.

Esperança é fazer por onde,
é arregaçar as mangas e
tentar modificar o status quo.

Não foi Jesus que disse que fizéssemos a nossa parte que os céus nos ajudariam?

Mahatma Gandhi conclamou a todos que procurássemos fazer a mudança em nós áquela que gostariamos de ver no mundo.

Esperança, portanto, não é ficar de braços cruzados, é atitude mental e prática em direção ao que queremos mudar.

O que esperar de 2009?

Os espíritas - e os espíritos superiores - não se ocupam em fazer revelações bombásticas, sensacionalismo de grandes acontecimentos e tampouco perdem tempo em querer ler a boa sorte individual, pois tem consciência da atuação

da lei de ação e reação nos cosmos.

Quem faz o bem colhe o bem, que planta o mal colhe turbulências na vida.

Simples.

Os espíritos superiores, porém , já há algum tempo, dão dicas, apontando os
macro-vetores da humanidade terrestre.

Em prática todas as culturas religiosas e filosóficas uma informação é corrente:
vivemos um tempo de transição.


Transição de uma época de
violência e prevalência da maldade para a sensibilização que necessitamos viver em paz e que para isto se tornar real é imperiosa uma mudança de postura planetária, gradual, mas permanente, em busca de um sistema social e de valores mais equânime, justo, solidário, fraterno.

Quando a maior nação do planeta eleger para seu presidente um negro com testes humanistas vem espontaneamente um alento de que novos ares estão chegando.

Como em qualquer momento de transição, vivemos e viveremos com mais agudeza um período de crise. a passagem de um estágio para outro não ocorre sem estragos,
¨não se consegue fazer um omelete sem quebrar os ovos ¨, pois não ?

No novo tempo,
¨mesmo que uns não queiram¨,
o ser humano se renovará.

Criará novos paradigmas de convivência econômica, política e social.

Desenvolverá mais fortemente a cultura da paz.
E as religiões, em respeito mútuo, juntarão as mãos e convergirão na direção do amor fraterno.

Os tempos são chegados e em 2009 ¨bate outra vez de esperanças o meu - o nosso - coração¨.


Carlos Pereira é membro do Grupo Espírita Esperança
www.gespe.org

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