segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

DISCRIMINAÇÃO



Preconceito e discriminação não são atitudes que considero legais.

Intrometer-se na vida dos outros para não permitir que seja feliz...também!

Quem disse que a pessoa portadora de deficiência física não pode e nem deve viver um romance e se envolver sexualmente com alguém?

Quem determinou que uma pessoa depois dos ¨entas¨( 40, 50, 60....anos) não pode ser ativamente participativo em todos os aspectos da vida?

Será por que não se tem 20 anos fica-se impedido de querer ser feliz e transmitir felicidade?

Por isso quebraram minha perna?

Acharam que eu já estava velha para não
poder amar e ser amada?

Que estava cansada e não poderia mais fazer esforço.

Que preconceito é esse?

Quanta discriminação!

Desejam conhecer mais sobre o assunto?

Então leiam o livro intitulado Feliz Ano Velho de Marcelo Paiva.

Não estou recebendo nada para divulgá-lo, mas por apreciar bastante seu conteúdo.

São narrativas do próprio autor que aprendeu a reconquistar sua vida para amar tudo e participar ativamente da sua sexualidade.

Por isso não discrimine.

Sei que o deficiente físico tem suas limitações, mas com sabedoria e espírito de sobrevivência e intuição encontra, sempre,adaptações para participar em todas ocasiões quando se faz necessário.


Parem de discriminação...!

Quando eu era adolescente não podia usar meu lado sensual, muito menos sexual.

Por causa de tabus, da força dos princípios morais vigentes da época.

Tudo era negado...!

Um beijo, um abraço, dançar mais apertado tornando-se motivo de reprovação por parte dos
adultos.

Quando casei fui literalmente rejeitada, apesar de todo esforço em conquistar o amor.

Vivi um casamento de mentiras, de procura, de busca,onde somente eu participava, conquistava, seduzia.

Para alguém que sempre se comportou como uma pedra de gelo.

Houve sexo, da parte dele,porém amor JAMAIS.


Comportou-se desta forma sempre, sem permitir vivermos novas experiências ou não.

Fiquei presa a uma mentira por muito tempo, sem poder galgar novos espaços.

Comportamento egoísta...não acha?

Não estou expondo minha vida conjulgal por leviandade.

Pretendo ,apenas, mostrar minha experiência.

Quero, também, afirmar que em qualquer idade, classe social, econômica, racial...etc,as pessoas tem um coração batendo forte no peito.

E que esse coração é parte integrante de um corpo que possui alma, sensibilidade, que vibra, que possui desejos e que quer amar e ser amada verdadeiramente.


O sexo não é feito ,apenas,de atos mecânicos.precisa-se colocar verdade com bastante afeto, carinho, ternura...atingindo-se, assim, o ápice do amor.

Quem disse que existe prazo de validade de amar e ser amado?

Não estou referindo-me a promiscuidade, nem depravação.

Falo de sexo com amor!

Amar uma pessoa fisicamente perfeita é recomendável pelos padrões da sociedade.

Contudo, como diz o ditado: O amor é cego!

Sabe porque?

Por enxergamos os defeitos,mas transformando-os em qualidades.

E os defeitos são apontados como maneira de aperfeiçoamento da conduta do ser amada e a nossa também.

Para sua melhoria e ascensão pessoal.

As qualidades serão motivações para se querer bem, sentir-se protegido, ficar juntos, amar e compartilhar.


Não existe imperfeições físicas, quando atingi-se o belo da pessoa amada.

Como no caráter, num carinho, num afago, num beijo ou num simples gesto.

Esse é o verdadeiro amor...aquele que não encontra-se substituto.

A beleza é efêmera!

E ninguém é totalmente perfeito para não possuir alguma coisa que se possa rejeitar.

Mas, só quando não existe amor genuíno...!


Acredite nisso!


Rogéria Costa




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