quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ABAJUS





Sobre nosso rosto reflete
A luz daqueles abajus
Na bancada desse quarto
Grandes e azuis
Remetem
Nossos corpos seminús

Envoltos nas cobertas
De suave aroma
Macias, brancas e certas
São as dobras dos lençóis
Que nos cobrem...
E faz a soma
Quando estamos sóis.

Cheirando o seu perfume.
Sinto-me embriagar.
É o de sempre... de costume.
Que me faz lhe adorar.
Quando beijo o seu corpo.
Começo a lhe amar.

Naquele quarto inteiro
Fazemos um ninho de amor
São paredes que acolhem
Um amor primeiro

Para sempre na parceria
De um casal apaixonado
Com grande alegria.
E carinho abrazador.

Rogéria Costa

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