Sobre nosso rosto reflete
A luz daqueles abajus
Na bancada desse quarto
Grandes e azuis
Remetem
Nossos corpos seminús
Envoltos nas cobertas
De suave aroma
Macias, brancas e certas
São as dobras dos lençóis
Que nos cobrem...
E faz a soma
Quando estamos sóis.
Cheirando o seu perfume.
Sinto-me embriagar.
É o de sempre... de costume.
Que me faz lhe adorar.
Quando beijo o seu corpo.
Começo a lhe amar.
Naquele quarto inteiro
Fazemos um ninho de amor
São paredes que acolhem
Um amor primeiro
Um amor primeiro
Para sempre na parceria
De um casal apaixonado
Com grande alegria.
E carinho abrazador.
Rogéria Costa
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