quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Família










Não sou certinha.
Possuo vários defeitos como qualquer pessoa.
Mas, adquiri convicções, e não abro mão delas.

A família é o primeiro contato social que temos.
E, também, um dos mais importantes.
O convívio entre pessoas ligadas por laços de parentescos reúne,
alguns ingredientes, para se formar uma família.
Deve ser alicerçada no amor.
Sem isso, não encontraremos seu real sentido, que é a união verdadeira de seus componentes.

Ao se constituir uma família, precisa-se pensar bem.
Ninguém deve se unir a outro por um simples impulso, atração ou, talvez, vingança.
Torna-se impraticável de ficarmos ligados a quem não desejamos.
Somos livres para escolhermos nossos destinos, mas, com segurança, respeito e amor.
E, também, com responsabilidade, pensando-se no nosso futuro, para não magoarmos pessoas inocentes.

Nos dias atuais, a maioria dos jovens fazem do sexo um instrumento, apenas, do prazer.
Não se envolvendo com afeto,carinho, ternura ...e amor sincero.
Ficar é o verbo da moda !
Entende-se como uma ação, onde não existe comprometimento,
entre as pessoas.
Beija-se, abraça-se e se faz carinho à vários ( ou várias ) numa mesma noitada, por exemplo.
Será que não consiste na desvalorização da própria pessoa ?
Somos seres racionais, não devemos agir como os outros animais, que possuem instintos.

E, quando nesse xamego acontecer a gravidez, torna-se aflitivo.
Se, no caso, o casal possuir maturidade e estrutura para assumir uma família... legal !
Irão constituí-la para formar aquela criança, com no mínino, muito carinho...maravilha!

Porém, se essa criança for criada como batata, passando por orientações diversas e heterogêneas, sem um denominador comum ? Vai se sentir confusa, a quem seguir, nas diretrizes da sua vida e, não reconhecerar em quem espelhar-se para trilhar seu futuro.
E, também, crescerar sem ter noção de familia, de amor maternal e/ou paterno, de formação e integração dos sentimentos que devem circundar no núcleo familiar. Assim, também pode tornar-se uma pessoa insegura.

Desta educação doméstica ( não é instrução ) resulta, muitas vezes, o futuro das crianças.
Alguns, conseguirão extrair da convivencia familiar, em que foi inserida, apenas o lhe for salutar.
Porém, dependendo de como absorveu todos os acontecimentos ao seu redor, talvez, surja um caráter nocivo para si e, consequentemente, para a sociedade.

Na minha opinião, a formação da índole de uma pessoa estar sujeita aos seus interesses e aspirações determinantes para sua vida.
E, também, através do seu convívio participativo no ambiente em que teve experiencias conscientes de vida.
Se, assistir exemplos negativos ou positivos, a criança poderar guardá-los e, no futuro decidir, inconscientemente, qual caminho escolher para seguir.

Porque não moldarmos nossos interesses em uma linha transparente onde, previamente, reconheceremos nossas verdadeiras aspirações ?

Que queremos para nosso futuro?
Será que iremos viver num espaço vazio em que, apenas, o improvável povoarar nosso destino ?

O que é melhor ?
Arrumar seu quarto antes de sair, ou quando chegar de uma malhação cansativa ?
Torna-se, então, bem mais fácil, quando determina-se os pontos que gostaria de desenvolver para você, no decorrer da sua existência.
Em nível consciente sem ,necessáriamente, rabiscar num papel

Desta forma, não devemos sair por aí, irresponsavelmente,
atropelando os sentimentos e a decência em prol de suas conquistas amorosas.
Ou seja, no momento da conquista você se realiza, sem pensar nas consequências daquele ato.
Mas, se for com responsabilidade, através da comunhão dos corpos com amor e proteção; o ato torna-se prazeroso, mas sem nenhuma consequência futura, como doenças sexualmente transmissíveis ou um filho levianamente concebido.

Por essas razões, toda família DEVERIA ser constituída através da união estável ou do casamento. Casamento, não apenas de corpos, mas de amor e entrelaçamentos consistentes e verdadeiros.

Rogéria Costa

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