terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nem tudo pode ser possível






Tudo pode acontecer.
O que eu penso ser a exceção
pode estar se tornando regra geral.

As pessoas estão juntas, mas não unidas.
Uma parte procura a outra que fugiu; a desilusão virando poema, samba, crônica poética e domingueira, carta que se escreve e não se envia.
Doce sentimento que precisa ser perdoado e esquecido.
É mais fácil perdoar do que esquecer.
O perdão deve ser uma coisa imediata.
Acontece um pouco de lógica e humildade.
E as lembranças?
Estas estão no painel que não se apaga,
estas sombras que não consegumos espantar,
figuras sempre nítidas ao renascer de nova etapa.

Jamais podemos fechar a porta da mente e esquecer.
Fica um sabor, um aroma nascido do enigma.
O espaço deve ser vasto para que
as pessoas possam se definir.

Todos esses detalhes tomaram força
nos dias atuais.
Mudou a ¨filosofia ¨.

Neste segundo milênio as transformações andaram mais rápidas do que no passado.
Como disse um amigo da mesma idade:
é melhor não se aventurar mais,
agora as pessoas revelam que desejam viver a sua própria liberdade.

Mesmo aqueles que se amam,
haverá um momento sem que possam reconhecer a outra figura que dormia ao seu lado.

Essa crônica dispersa enta apenas dar um discreto grito de alerta.
Todos lutam para ter um novo visual e destino,
mas na realidade estão distantes de vários
caminhos e opções, como ser dono de sua própria história não importa o preço.


José de Souza Alencar
JC - 14/12/2008


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