segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

8 de dezembro











Hoje, 8 de dezembro de 2008, fazem exatamente 24 anos que tomei uma decisão,onde foi muito ruim para minha vida.

Numa capelinha bem bonita, localizada no bairro que resido atualmente, casei às 18:30 hrs em 1984.

Era um sábado e meu coração me enganou, além de muitos outros.

Aquela moça,ainda menina, apesar dos seus vinte e poucos anos, entrava na igreja vestida de noiva para ser feliz e fazer a felicidade dos outros. Porém, não foi nada de bom que pensou.

Naquele corredor até chegar ao altar,estava indo ao encontro de uma grande cilada.
E caiu bem direitinho!

Com os olhares,aprovações e bençãos de todos.

Daqueles que amou e confiou muitas vêzes.

Houveram beijos, abraços,sorrisos e cumprimentos mil.

Presentes, convites, músicas,enxoval,bebidas, bolo confeitado, lua de mel, apartamento reformado e mobiliado, emprego concursado e seguro para dois.

Porém, faltou o essencial, o primordial, o alicerce numa relação - faltou a reciprocidade do amor.

Quando há contrato, mesmo de um matrimônio, deve existir aceitação e aprovação das partes envolvidas.
No caso ,não foi assim!

Não havia gravidez, ninguém era de menor, nem apelação para ser obrigado a casar.

Foram 5 anos de total liberdade
para se decidir: casar ou não.

Tudo que é alicerçado na mentira não
vai para frente, não vinga.

A infelicidade de alguns não
deve ser o alicerce para a felicidade de muitos,
ainda por cima,
de quem detêm o poder naquele momento.


Fui enganada, iludida e
obrigada a conviver com uma situação hipócrita.


Por que unir duas pessoas, quando apenas uma conhece a verdadeira intensão daquele ato ?

Para que iludir uma moça que foi criada
( ou domada) para não mentir, enganar e ser sempre verdadeira ?


Então, porque foram, justamente,
estas pessoas que a colocaram naquela situação, forçando a barra

para que ela vivesse ilusões,
mentiras, enganos, etc?

Por causa da honra,
de dar satisfação a uma sociedade mentirosa,
pelo que as pessoas iriam falar?


Quando criança sempre que alguém
me perguntava o que gostaria de ser ao crescer pensava antes de mais nada - SER FELIZ, muito embora respondia a profissão de professora.


Então, porque áquelas pessoas
não se preocuparam, primordialmente,
na verdadeira felicidade daquele casal ?

Em especial, daquela moça que estava sendo enganada, usada e que iria sofrer muito por uma moral camuflada.


Porém, o que de melhor floresceu de tudo aquilo foram os filhos.

Pessoas reais, concretas,
gente de verdade que sairam do ventre daquela que foi iludida.


Nossa Senhora da Conceição foi o dia escolhido
para iniciar uma nova vida,
contudo ,só foi compreendida a mentira logo após a cerimônia.


Mas, a Santa não tem nenhuma
culpa do desastre desse casamento.


Quem deve se sentir assim
são todos que planejaram e
colaboraram para essa vingança.

Vingar-se de quem não tinha culpa da irresponsabilidade e molecagem alheia ?

Hoje fazem 24 anos que iniciaram o pior ciclo da minha vida.

E, por mais que a fé exista em mim, ainda não consegui exterminar os fantasmas dessa ¨brincadeira de mau gosto¨.

Sofro muito por reconhecer que fui enganada por aqueles que sempre amei e respeitei.
Isso é o pior!


Espero que Deus me recompense
trazendo anjos do bem,
amor e verdade para preencher os meus dias.


Que cada lágrima derramada ,todo momento que senti decepção daqueles que tanto amei,
toda dor de saber que não
era para mim tanto engano e vingança.


Não pretendo mais fazer algo sem realizar nada,
sem que dê frutos proveitosos e bons.


Não quero mais ser enganada.

Tenho direito de ter uma vida espelhada nos meus próprios objetivos,
sem que ninguém me atrapalhe,
achincalhe, brinque, provoque e minta para mim.


O ano novo de 2009 vai nascer
e com ele a esperança de concretização dos meus ideais para que eu possa aliviar e superar tanta injustiça e molecagem.

E ser feliz do meu jeito, intensões, pensamentos e vibrações positivas.

Quem é capaz de provocar
tanto caos na vida das pessoas,
tem a possibilidade de não se
intrometer mais e atrapalhar
a concretização dos anseios de alguém.


Rogéria Costa

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