segunda-feira, 2 de março de 2009

Rogéria


Chamo-me Rogéria.
Registro minhas idéias e pensamentos desde criança.
Tenho um pouco da veia poética do meu avô materno,
tia e alguns outros parentes mais remotos.
Nenhum conhecido no mundo literário.
Apenas, se distraiam brincando de ser poeta.
Isso não me faz sentir nem ser nenhum deles, nem ninguém me tratar ou confundir como tal.
Continuo sendo Rogéria.
E exatamente assim toda vida.
Uma pessoa que sempre procurou aproveitar o lado
positivo que a vida ,algumas vezes, proporcionou.
Para todos e não somente para si.

Considero-me otimista, mesmo muitas vezes,
escanteada e humilhada.

Mas, nada me faz desviar do caminho da fé e esperança.
Espero que a vida ainda seja como sempre desejei, não só para mim, mas para todos que merecerem.

Pretendo conhecer e conviver com gente comprometida com a felicidade e bem estar coletivo.
Onde não é preciso estragar anos da existência de uma determinada criatura em prol do bem estar de quem poderar trazer lucros a poucos.
Viver com o coração puro, sem maldades nem intrigas.
Conviver na verdade, no amor genuíno,
sendo e procedendo sem imitar ninguém, apenas as virtudes que ajudem muitos.

Planejar o bem comum,
a saúde coletiva e a reciprocidade de felicidade,
acessível a todos.

Isso não é hipocresia.
Consiste numa luta que travo desde sempre.

Mesmo quando nada sabia da vida e de estudos profundos.
Tenho essas idéias filosóficas desde criança,
sem ao menos saber do que se tratava.
Ninguém aceitava minhas reindivicações sobre a maneira como era tratada,derespeitada e discriminada constantemente.

Não sou nenhum gênio, nem quero ser.
Pretendo contribuir com gotas de pensamentos onde possam tocar alguns corações e transformá-los para melhor proceder comigo e com as outras pessoas, eficientes, deficientes, excluídas...ou não.
Não sou medíocre, nem tenho intensão de ser melhor que ninguém.
Quero ser eu mesma e tratada como tal.
Isso também com extensão e continuidade durante o convívio dos meus familiares.

Conquistarei esses propósitos e muitos outros que encontrar no caminho, pois a nossa existência não deve ser espelhada na vida de ninguém, em especial,
em tudo que for ruim.
Na maioria das vezes, foi assim que fizeram comigo.

Não tenho culpa dos erros alheios.

Rogéria Costa

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