domingo, 14 de novembro de 2010

NATAL EM FAMÍLIA










A mesa forrada com uma toalha vermelha de linho bordado, guarnecida de porcelas brancas, copos, taças de cristais e talheres de prata.

No centro um arranjo florido com enormes velas decoradas de rosas completam aquele adorno.

Arrumadas sobre a mesa, comidas tradicionais da época como o conhecido Peru com Nozes, Arroz de Passas, Farofa com Fios de Ovos
e uma suculenta Rabanada.

E, mais outras infinidades de iguarias,
embelezam os olhos com alegria.

Um bom vinho para brindar, enquanto as crianças bebem um Ponche de Guaraná.

Perto da lareira, daquela linda sala,
erguida uma magnífica Árvore de Natal.

Enfeitada com bolas reluzentes e laços de cetim,
numa atmosfera quente com cheiro de jasmim.

Pessoas chegam conduzindo presentes,
deixados no topo da grande Árvore de Natal.

Era uma família comum, como todas a
outras naquele Bairro da Capital.

Estavam na Noite de Natal!

Comemorava-se o nascimento de Cristo,
o Salvador do Mundo.

Após, 33 longos anos, Jesus demonstra o milagre da Ressurreição e, qual o real propósito da sua vinda e da via sacra em pano de fundo.

Esclarecendo que nasceu para salvar a humanidade, transformando os atos da sua Morte e Ressurreição num Milagre para se avaliar o Poder de Deus,
da Verdade e da Vida.

Demonstrar que Sua Palavra , exemplos e ensinamentos são verdadeiros e sem medida.

Por consequência dessas ações ,as pessoas passem a acreditar no Poder de Deus sobre nossas
vidas com presteza.

Razões pelas quais, essa família não
poderia se perder na prataria, nem confundi-se esbarrando-se no luxo e na riqueza.

Vindas de muito trabalho ,
perseverança e conquistas.

Coisas materiais boas e confortáveis
mas, isoladamente, não abrilhantam a vida.

Servem, apenas, para encher a vista.

Naquele ambiente havia plena consciência do genuíno sentido de Família.

A primordial meta de estarem reunidos
naquela Noite de Natal
seria atar compromissos de unir,
fraternalmente, todos seus membros.

Olhando-se uns aos outros no sentido de colaborar, ajudar, reunir idéias com intenção de
construir juntos uma vida solidária.

Escolher meios e palavras de incentivo para possibilitar progresso, amor e fartura a todos.

E não se viver como pessoa egoísta e solitária.

Apontar os erros, porém, encontrando soluções simples e fáceis em eliminá-los, sem humilhação,
pavor e baixa estima.

Planejar com vontade e coração para a realização
dos sonhos individuais, trazendo harmonia
a família que se prima.

Conquistando-se, entre muitos,
o sentido latente da união familiar.

Seguindo os ensinamentos que Cristo nos legou desde seu nascimento - com o advento do Natal até sua morte - no milagre da Ressurreição.

Levando para nosso lar.

Resumidos nessa frase tão repetida, mas pouco refletida e seguida:
"Amar a Deus acima de todas as coisas e ao
próximo como assim mesmo".

Você não vai adoecer se alegrar um enfermo, não empobrecerá se ajudar a um mendigo, não ficará com fome se matar a fome de um pedinte.

Tudo depende da intenção,
tanto sua ,quanto a do outro.

Se em ambos há verdade nos seus atos;
tanto áquele que na intensão de ajudar , quanto o que precisa verdadeiramente.

Quero o melhor para mim, então, devo colaborar com meus irmãos, filhos e parentes para que,
também , conquistem o melhor.

Sem que ninguém passe por cima do
direito do outro.

Sem deixar o pior.

Com esses pensamentos, e agindo assim,
haverá um Natal Verdadeiro por todos os dias
das nossas vidas.

Não trata-se de utopia.

Isso é impossível ?

E fantasia !?

Muitos acham que destruir é mais fácil e cômodo?

Fácil consiste no permitir se doar.

Deste modo, tudo facilita-se no nosso dia, fica
natural os meios encontrar.

Nesse pensamento fraterno , existirá sentido uma mesa farta com decoração natalina em todo ambiente da casa, brindar o acontecimento, receber e dar com alegria os presentes, sentir satisfação a espera do Papai Noel quando badalar meia noite.

Comemora-se a colheita, a certeza que logrou-se, corretamente, as sementes plantadas durante a vida.

Semeamos amizade, amor, fraternidade...
concedida!

Como faziam nossos antepassados, nos tempos idos, festejando a fartura das colheitas com mesa
recheada de gostosuras.

Essa família sabe comemorar com amor verdadeiro e vontade as sementes que plantam no período entre um Natal e outro com doçuras.

Agradecem através de uma oração diária suas conquistas de abundância , propósitos em engrandecer o ser humano, ajudá-lo
para que se sinta e
torne-se realmente "gente".

Deixam de ser mesquinhos, hipócritas e não
derrubam para se elevar.

Não põem o outro para trás e ficam na frente.

Quem de maneira contrária age,
pode não mais conquistar uma
mão amiga ao tentar se erguer.

Nada vai vencer!

Mas, nessa história tudo pode ser verídico com a existência de um amor sem atrito.

Literalmente, ser uma Família , comemorando um Verdadeiro Natal em amplo sentido!



Rogéria Costa

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