quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vazio





Ando no vazio do seu corpo

Em todo passo que sigo

Há um espaço morno

Que procuro como abrigo

Nessa nossa estrada

Para sempre ficar contigo

Perto... abraçada

Bebendo goles lentos

Sentindo-se amada

Na fonte dos sedentos


Ando no vazio do seu desejo

Com passadas delicadas

Sem seu beijo

E nossas noites amadas

Eternamente iluminadas

Com a luz da solidão

Bebendo o sumo

Procurando emoção

No vazio sem rumo

Do coração!

Rogéria Costa

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