segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A FLOR






Regiamente uma flor
Permanecia no asfalto
Mas de repente ...
Foi pisada com rancor
Pela ponta de um salto.

Numa tarde chuvosa
Que ocorreu esse mal
A flor ficou chorosa
Com aquela pisada fatal

Depois de despetalada
Mucha e tristonha
Rolou na enxurrada
Naquela tarde medonha

Ao passar pelo local
O rapaz se esbarrou
E logo percebeu
Que seria uma flor
Estando mal
Com o que lhe sucedeu.

Retiro-a da lama
Aqueceu com a mão
Carinho de quem ama
Dando proteção.

Foi regada...
Floresceu!
Ficou linda, animada
Renasceu!
E para sempre amada...
Um apogeu!

Rogéria Costa

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