segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Família





Somos seres de relação.
Desde muito cedo, queremos pertencer
a algo e a alguém.


Diferentemente dos outros animais precisamos
de cuidados durante um
período de vida muito mais longo.


Seremos guiados e educados por pais, professores, parentes próximos ou pessoas designadas,
pessoas que são referência e influenciarão
nossa forma de estar na vida.


Necessitamos de alguém que cuide, alimente,
aqueça e nos apresente ao mundo novo do qual começamos a participar.


É nesse contexto de partilhas,cuidados e
vivências que a família vai se fazer presente de forma marcante para toda vida.

As marcas poderão ser positivas,
construídas através de laços de afetividade, amor e limites ou negativas pelo fio do descuido,
da indiferença, do isolamento e do abandono.


A família é a base estruturante para formação
de um indivíduo equilibrado,fortalecido em sua auto-estima e feliz com suas possibilidades.

A importancia da família transcende as questões concretas e faz parte do mundo simbólico de cada um.

Esse aconchego, porto seguro,
esse lugar representado por pessoas
que nos protegem e nos amam
sem imposições e condicionamentos,
tal qual como somos,
também nos ensina a cuidar de nós,
dos outros e do mundo ao nosso redor.


Somos ¨bichos¨de sentimentos, emoções e vontades.

Sentimos saudades,temos desejos e necessidades.

Desejamos ser especias, ansiamos por olhar de aprovação e de palavras de aceitação.


Quando a vida nos agracia com uma família amorosa,que nos assegura tudo isso,
sentimos que ela é possível,
que mesmo nos intricados das relações
haverá sempre a possibilidade de se
construir vínculos afetivos
como os construídos no seio da
família no qual somos criados.


Mesmo adultos carregamos a criança e junto uma infância cheia de lembranças reais e imaginárias.

Quando a infância é doce,
recheada de momentos de prazer,
conversas ao pé da cadeira, histórias lidas e contadas, bolos da vovó, domingos ao redor da mesa, feita de ¨amigos para sempre¨, torna-se uma inspiração para que sejamos pessoas capazes
de amar e sermos felizes.


Pensar em como estão vivendo hoje
nossas crianças e se suas infâncias são inspiradoras,
é um bom início para investirmos mais nelas.


Conceição Cavalcanti
Leitor do Futuro-Diário de Pernambuco 2009



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