quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Não sei o seu nome





Florzinhas que não sei o nome
Vem de uma vida longígua
De um tempo passado
Do poema na ponta da língua
Um tempo de harmonia
Vida quase sozinha
Que da mente não some

Aquele mundo encantado
Delicioso despertar
Entre a flor a mais bonita
Para o mundo enfeitar

São colocadas em vasos
Ou plantadas no chão
Nascidas por acaso
Em qualquer plantação
Deixa na memória
Lembranças de uma história
Cultivada com carinho
Que tanto me fêz amar
Trazendo borburinho

Essa florzinha tão linda!
Base do dasabrochar
Coisa já esquecida
Agregada daquela vida
Que me fazia sonhar.

Rogéria Costa

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