domingo, 5 de junho de 2011

Lapso









Certo dia uma moça foi viajar para visitar os pais, pois estava de férias.

Ao chegar no aeroporto ,
comunicaram que seu avião atrasaria
cerca de 2 horas.

Foi a livraria comprar um livro , e também um pacote de biscoitos.

Depois, acomodou-se num local silencioso e sossegado para ler o livro que havia comprado.

Além da leitura, deliciava-se com os biscoitos.

Senta-se ao seu lado um homem,
distraídamente lendo jornal .

Passados alguns instantes, percebe que o moço retirava do pacote a guloseíma.

Estaria degustando os biscoitos
que havia adquirido.

Dividia seus biscoitos.

Com raiva pensou:
"Nossa!
Que cara-de-pau tem esse cara,
comendo meu alimento.
Ai que ódio!
Tenho vontade de falar umas verdades .
Será que não tem vergonha de comer minhas bolachas na cara dura?"

Tentou continuar sua leitura, mas não conseguiu.

Prossegue observando o rapaz
dividindo o pacote.

Na última bolacha, a moça não
esperava sua reação.

O rapaz partiu ao meio, comeu uma metade e deixou a outra no pacote para ela comer.

Mesmo com esse gesto a moça continuava, silenciosamente, censurando a atitude do rapaz e remoendo sua indignação.

O auto falante do aeroporto anuncia o embarque do avião que iria lhe levar
ao seu destino.

Desolada com o acontecimento e
lembrando-se do ocorrido, senta-se na sua poltrona da aeronave, coloca o cinto para decolar.

Leva a bolsa ao colo e procura no interior o livro para completar a leitura.

Sente nas mãos , além do livro ,
o pacote de biscoitos.

Nesse instante, compreende o seu lapso.

Percebe que o rapaz não havia lhe enganado.

Os biscoitos que tinha comprado
estavam intactos.

Havia comido os do pacote daquele desconhecido,
que julgou de mal educado.

Em nenhum momento ele a censurou e impediu de partilhar o alimento.

Enquanto ela estava se consumindo no seu egoísmo e pensamento errado ao moço.

E, a última bolacha, compartilhou com ela.

A moça ficou com remoço...


MORAL DA HISTÓRIA:

Muitas vezes,
ficamos com raiva de quem nenhum mal nos fez, só por um conceito errado do outro, formulando idéias e pré julgamentos contrários que podem prejudicar quem não merece.

PENSE E REFLITA!


AUTOR DESCONHECIDO

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