domingo, 17 de outubro de 2010

FÊMEA


Dona Fulaninha
Embuchou.
Depois de tanto tempo,
Seu rebentinho vingou

Era fêmea!
Cresceu num mundo de pavor.
" Criança não mente !
O nariz cresce..."
O tempo todo lhe falou:
" Mocinha, não ame...!
Amor enfraquece !"
Mas, jamais exemplificou...
"Mulher não abandone ... !
O dinheiro some !"

E a fêmea já madura
Percebe que quem lhe mostrou
Um mundo de desventura
Não foi feliz !

Rogéria Costa

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