quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SUTIL RECREIO





Nada premeditado
Esses ternos instantes
Ainda tenho guardado
Inteirinho como antes !

Quantas descobertas
Ao lhe abraçar
Encontro nas cobertas
Sabor de amar

Não tivemos pressa
Nem deixamos no ar
Pedidos de promessas
Para depois sonhar

Respeitamos os limites
Entregamos por inteiros
Maciez nos travesseiros
Estávamos quites !

Fechando os olhos
Vestidos de ternura
Esquecidos do mundo
Sem promessa e amargura

E me fez perceber
Essa sede de alegria
Fazendo em mim nascer
Amor sem receio

Sutil recreio
Eu e você
Um breve passeio
Ao amanhecer !

Rogéria Costa

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