sexta-feira, 24 de setembro de 2010

LEVITA






Larguei a bolsa no sofá
O telefone me chama
Começa a tilintar
Recolho a toalha
Jogada na cama
Para enxugar
O calor que inflama
Essa falta insistente
Modo de mostrar
Um amor que levita
Nessa boca faminta
Com aroma no ar
Afeto clandestino
Vida a soar
Um toque repentino
Para amanhã desenhar
Um lindo destino
Glória a clamar!


Rogéria Costa


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