Agora eu mesmo falo
Para essa criança de rua
Sempre de lado
Realidade nua
Ser nunca olhado
Pelo seu coração recheado
De oportunidade crua
Vivendo num mundo paralelo
Nos semáfaros da vida
De vermelho, verde e amarelo
Com a existência retida
Acorrentada no seu próprio elo.
Rogéria Costa
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